O Mapeamento Cultural de artistas, agentes, patrimônios imateriais e materiais de São Pedro da Aldeia possui 80 novos cadastros. A iniciativa, ampliada pela Secretaria de Adjunta de Cultura desde o início da atual gestão, tem o objetivo de indicar quais atividades são realizadas, como e onde; além de entender a forma que a cidade produz cultura e se organiza criativamente. Com os novos números, o município totaliza cerca 350 registros culturais, demonstrando as variedades e potencial do setor.
Por conta da pandemia do coronavírus, o cadastramento é realizado de forma on-line, no site oficial da prefeitura (acesse o link aqui), além do registro presencial feito na sede da Secretaria de Cultura. A ficha cadastral está disponível, ainda, nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS) da cidade e no Quilombo da Caveira, no bairro Botafogo.
O Mapeamento Cultural aldeense conta também com a parceria do Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), que tem sede no município. A proposta é que o levantamento também seja realizado de forma presencial em vários pontos da cidade, com o registro de agentes em bairros mais afastados da área central.
A pasta ressalta que o cadastro é aberto a todos os envolvidos em cultura, ou que possuam espaços culturais ou, ainda, proprietários de locais com potencial histórico-cultural.
“O intuito é manter nossa história viva, organizando os arquivos e materiais coletados, e criando uma agenda cultural que atenda todas as localidades, com suas tradições e especificidades”, explicou o secretário adjunto de Cultura, Thiago Marques.
A previsão é que seja criado um mapa interativo, em plataforma digital, a partir do levantamento, disponibilizando informações sobre os agentes e espaços. “Além da criação de políticas públicas a partir de dados concretos, o nosso objetivo é divulgar nossos agentes e proporcionar experiências culturais aos nossos moradores, tornando o setor acessível a todos”, apontou Thiago Marques.